Nessa segunda, a diretora mineira Clarissa Campolina recebeu o prêmio Financial Times/Oppenheimer Funds Emerging Voices Award por Solon, seu último trabalho. A premiação oferece ao vencedor $40.000,00, quantia concedida pelo Financial Times (FT), um dos jornais britânicos de maior circulação do mundo, e pela fundação Oppenheimer, um banco de investimentos sediado em Nova York.
Em entrevista a Michael Skapinker, do Financial Times, Clarissa fala da importância de ver o trabalho reconhecido: “é muito bom poder dividir o meu ponto de vista e ver que pessoas de diferentes cantos do mundo podem se sensibilizar com ele”. Clarissa explica que se inspirou nas montanhas de mineração para criar a narrativa de Solon, na qual uma criatura emerge em um cenário devastado e possibilita uma ressurgimento do mundo e da mulher.
Solon ainda está em fase de circulação nos festivais e tem sessões previstas para o Festival de Vitória e o L’Alternativa (Barcelona). Foi exibido este ano no CineCeará, Olhar de Cinema (Curitiba), Festival de Brasília, Festival Internacional de Curtas de São Paulo e Diálogo de Cinema (Porto Alegre), que lhe concedeu o prêmio de Melhor Filme da Mostra Diálogo.
Além de trabalhar na distribuição de Solon, Clarissa Campolina está em fase de pesquisa e escritura de roteiro de sua próxima obra, o longa-metragem Canção ao Longe.
Confira a entrevista na íntegra aqui.